Anticoncepcional:
O Anticoncepcional é constituído principalmente por estrogênio e progesterona que engana o cérebro dizendo que ou vc ja ovulou ou esta grávida fazendo com que ele nao envie os hormônios FSH, LH (para o crescimento e rompimento dos folículos)... dessa forma nao ovulamos.
Segue o link de um vídeo explicativo sobre o assunto:
Clomiferos:
O Clomiphene (nomes comerciais: Serophene, Clomid ou Indux) é uma droga conhecida desde 1967 e age na hipófise, fazendo com que essa glândula “acredite” não ter no organismo o estrogênio suficiente fabricado pelos ovários. Desta maneira, a hipófise aumenta os níveis do FSH para compensação daquele que está baixo, e assim produz um aumento do estímulo ovariano e, consequentemente, mais óvulos. Esta medicação é útil nos tratamentos que visam corrigir problemas de ovulação, por exemplo, os ovários policísticos. As doses recomendadas são variadas de acordo com o perfil da paciente e o tratamento proposto indicado, que pode ser desde a indução da ovulação para coito programado até tratamentos mais complexos como a fertilização in vitro, muito usada em casos especiais, como de mulheres com mais idade ou com ovários que respondem mal a outras drogas.
O inconveniente do Clomiphene é o efeito deletério sobre o endométrio, que se torna pouco receptivo para a implantação dos embriões. Por essa razão, nos tratamentos mais complexos, os embriões são congelados pela técnica de vitrificação, que produz taxas de gravidez semelhantes aos embriões não congelados, e transferidos para o útero em um próximo ciclo, de preferência natural, isto é, sem o uso de medicações. Apesar de ser uma droga mais simples e muito conhecida pelos médicos, não pode ser administrada sem controle do ultrassom, pois pode ser responsável por hiperestimulação ovariana e suas consequências. Os efeitos colaterais também não devem ser desconsiderados (gestação múltipla, mal-estar, sudorese noturna e retenção de líquido).
Segue o link de um vídeo explicativo sobre o assunto:
inibidores da aromatase:
Cujo principal representante é o Letrozole (nome comercial: Femara). Entretanto, por ter esta indicação “off Label” (fora da bula), tem sido sugerida somente em alguns casos e com restrições. A indicação original do Letrozole é para o combate ao câncer de mama, mas nos últimos anos a sua utilização na indução da ovulação tem suplantado o Clomiphene, por ter menos efeitos colaterais e causar menos prejuízo à qualidade do endométrio.
Injetáveis (Gonadotropinas):
As medicações injetáveis, chamadas de Gonadotropinas ou Gonadotrofinas, são as mais importantes utilizadas nos tratamentos de fertilização, pois são as que levam aos melhores resultados. Esses medicamentos contêm o hormônio FSH, que no corpo humano é fabricado pela hipófise e age diretamente sobre o ovário. Os produtos comerciais com FSH produzidos pela indústria farmacêutica diferem entre si pelo grau de pureza. O FSH puro (Gonal e Puregon) é produzido pela técnica recombinante, ao passo que outros tipos são obtidos por técnicas de purificação sofisticada da urina de mulheres menopausadas (Bravelle). Ambas são eficazes e devem ser injetadas diariamente por via subcutânea. Existem ainda outros tipos de FSH associados ao LH altamente purificado, como o Menopur. O tempo de indução de ovulação para uma paciente varia de 8 a 12 dias, o que se traduz no mesmo número de injeções. Uma nova medicação produzida pelo laboratório MSD, com o nome comercial Elonva (Corifolitropina alfa), reduz o número de aplicações de sete para uma única, de longa duração, o que diminui muito o número de picadas e o inconveniente das injeções diárias, levando um maior conforto para as pacientes. As medicações hormonais para a indução da ovulação já foram amplamente estudadas como responsáveis por câncer de ovário, mas até hoje nada foi comprovado. O FSH é a medicação de escolha para a maioria dos tratamentos de fertilização in vitro. Outra medicação importante é os bloqueadores da ovulação, utilizados principalmente nos tratamentos de maior complexidade, pois impedem que a ovulação ocorra antecipadamente e os óvulos sejam perdidos antes de serem coletados, nos tratamentos de fertilização in vitro. Existem duas categorias: os GnRH agonistas (Lupron, Synarel e Gonapeptyl) e os GnRH antagonistas (Cetrotide e Orgalutan). Eles são aplicados por injeções subcutâneas ou via nasal (agonistas) e inibem a elevação do hormônio LH, que causa a ovulação.
A escolha de um ou outro é indiferente e vai depender de cada caso e do profissional que trata da paciente. Os agonistas são administrados antes do início da estimulação ovariana, e os antagonistas, aplicados de cinco a seis dias após o início da indução ovulação. Os agonistas podem provocar efeitos colaterais como sudorese noturna, ondas de calor, secura vaginal, dores de cabeça e eventuais reações alérgicas. Os antagonistas causam menos efeitos colaterais, necessitam de menos picadas mas custam mais caro. Entre outras drogas importantes está a gonadotrofina coriônica (hCG), injetável por via
subcutânea, que imita a ação do LH produzido pelo organismo. Assim, esta medicação finaliza a maturação ovular. Deve ser utilizada em todos os tratamentos de fertilização assistida, desde o coito programado até a fertilização in vitro. Na primeira hipótese, definem o melhor momento para o ato sexual ou inseminação artificial, e, na segunda, os óvulos são coletados 35 horas após a medicação ser injetada na paciente. Após ocorrer a fertilização, alguns tratamentos necessitam de suporte hormonal e, por isso, a progesterona deve ser administrada por via intramuscular ou vaginal, em forma de creme ou supositórios. Alguns centros de reprodução humana preferem a progesterona injetável, uma vez que a via intramuscular é dolorosa e deve ser indicada em casos específicos. O estrogênio (oral, transdérmico, vaginal ou injetável) é recomendado em algumas situações para melhorar a qualidade do endométrio, mas é mais frequentemente utilizada em ciclos de doação de óvulos ou transferência de embriões congelados. Ainda neste item, merece ser comentada a utilização, em condições excepcionais, do Sildenafil (Viagra) e da Pentoxifilina (Trental), com o objetivo de melhorar a qualidade do endométrio – mas os benefícios são ainda questionáveis
Metformina:
A metformina parece agir de três maneiras distintas:
Ela diminuiria a absorção dos carboidratos a nível intestinal. Reduz a produção de glicose pelo fígado. O fígado utiliza parte da sua alimentação para fazer uma reserva de glicose. Assim, quando seu organismo passar por uma situação de estresse, o fígado vai liberar esta reserva de glicose, como uma fonte extra de energia, para o cérebro e os músculos trazendo a queima acelerada da gordura abdominal.
Aumenta a captação da glicose periférica, melhorando a ligação da insulina aos seus receptores. Aumentaria a sensibilidade das células à insulina. A insulina é o hormônio responsável pela colocação da glicose do sangue dentro das células do organismo para que seja gasta como combustível ou estocada. Resistência à insulina é uma disfunção onde quantidades excessivas de insulina são necessárias para colocar a glicose dentro das células.
A circulação de grandes quantidades de insulina no organismo pode levar à obesidade, a certos tipos de câncer e problemas cardiovasculares. Além disto, a situação sobrecarrega o pâncreas que pode, assim, envelhecer mais cedo e cessar a produção de insulina, tornando o indivíduo diabético.
Hoje acredita-se que a Sindrome do Ovario Policistico (SOP) é causada devido a resistencia a insulina no corpo, fazendo com que o pancreas produza mais testosterona que o normal, por isso a metformina tem auxiliado bastante nesse tratamento.
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