O estreptococo é uma bacteria que, com frequencia, existe no intestino das mulheres, e que as vezes, por baixa imunidade, pode passar a colonizar a vagina e o anus da mulher também.
Estima-se que 15-40% das gravidas possuem a vagina colonizada pelo estreptococo, e dessas, atualmente, 1-2% podem ter seus bebes infectados.
É considerado risco de transmissão para o bebe, se:
- Trabalho de parto prematuro (antes de 37 semanas de gestação), com ou sem ruptura de membranas.
- Gestação a termo, com ruptura da bolsa amniótica horas antes do início do trabalho de parto (risco aumentado se for > 18hs).
- Mulheres que apresentam febre (leve) inexplicável durante o parto.
- Mulheres que anteriormente já tiveram um bebê que teve infecção pela bacteria.
- Mulheres que tem (ou tiveram) uma infecção nos rins (nefrite) ou na bexiga (cistite) que foi causada pela bactéria.
Uma vez a bacteria identificada, como dizia minha medica, é melhor fazer o controle no parto para evitar possíveis problemas ao bebe.
Essa verificação é realizada no final da gestação, pois o tratamento antes do parto pode fazer com que a bacteria volte futuramente.
Tratamento:
- O tratamento acontece com a aplicação de antibiotico (penicilina ou ampicilina) no soro por pelo menos 4horas antes do parto.
Por isso caso tenha alergia aos medicamentos, não deixe de avisar o medico.
Cuidados:
Caso sentir a bolsa estourar, correr para o hospital o mais rapido possível, uma vez que é a bolsa amniotica que protege o bebe de qualquer infecção.
O que a infecção pode causar no bebe?
O estreptococo do tipo B pode causar a sepse neonatal precoce, uma infecção que afeta o sangue e que pode ser muito perigosa. Também pode causar outras doenças como a pneumonia e a meningite logo na primeira semana de vida.
Esse tipo de infecção tem uma mortalidade maior em prematuros. Também pode deixar sequelas.
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