Por isso no inicio da gestação é muito importante que a mulher acompanhe a gestação com uma Ultrassom ou até mesmo com a evolução do beta HCG quantitativo, pois em uma gravidez ectópica, a evolução do beta é lenta, ou seja, enquanto que em uma gestação normal o beta precisa duplicar de valor a cada 48 horas, o mesmo não acontece nesse caso.
A gravidez ectópica ocorre quando a gestação começa fora do útero. O local mais comum de ocorrer uma gravidez ectópica é dentro de um dos tubos (trompas de Falópio) através dos quais os óvulos passam do ovário para o útero. Entretanto, em casos raros, a gravidez ectópica pode ocorrer no ovário, na região do estômago ou no colo do útero.
O que causa?
As causas incluem todos os fatores que retardam ou impedem a passagem do ovo para a cavidade uterina. Podem ser:
- fatores mecânicos, como as causas inflamatórias e suas conseqüências, os tumores ou anormalidades do desenvolvimento das trompas e as cirurgias sobre as trompas
- fatores funcionais, que agem diminuindo a motilidade das trompas. Incluem o fumo,
- o próprio processo de envelhecimento e drogas hormonais como as indutoras da ovulação e a ;
- progesterona usada em mini-pílulas, a pílula do dia seguinte e o DIU contendo progesterona.
A maioria dos casos de bloqueio é causada por:
Gravidez ectópica anterior
Infecção anterior nas trompas de Falópio
Cirurgia nas trompas de Falópio
Até 50% das mulheres que tiveram uma gravidez ectópica tiveram inchaço (inflamação) nas trompas de Falópio (salpingite) ou doença inflamatória pélvica (DIP).
Alguns casos de gravidez ectópica podem ser causados por:
Defeitos de nascença nas trompas de Falópio
Complicações de um apêndice rompido
Endometriose
Cicatriz causada por uma cirurgia pélvica anterior
Fatores que também podem aumentar o risco de gravidez ectópica:
Idade superior a 35 anos
Ter muitos parceiros sexuais
Fertilização in vitro
Algumas vezes, a causa é desconhecida.
Outras vezes, a mulher engravida depois de fazer uma ligadura de trompas (esterilização tubária). A gravidez ectópica acontece com mais frequência em dois anos ou mais após o procedimento e não logo após a ligadura. No primeiro ano após a esterilização, somente cerca de 6% dos casos de gravidez são ectópicos, mas a maioria das gestações que ocorre entre dois e três anos após a esterilização tubária será de gravidez ectópica.
A gravidez ectópica também ocorre com mais frequência em mulheres que:
Fizeram cirurgia de reversão da esterilização tubária para poder engravidar
Usavam um dispositivo intrauterino (DIU) e ficaram grávidas (muito improvável de acontecer quando o DIU está no lugar correto)
A gravidez ectópica ocorre 1 vez entre 40 a 100 gestações.
COMO DESCOBRIR?
Gravidez ectópica anterior
Infecção anterior nas trompas de Falópio
Cirurgia nas trompas de Falópio
Até 50% das mulheres que tiveram uma gravidez ectópica tiveram inchaço (inflamação) nas trompas de Falópio (salpingite) ou doença inflamatória pélvica (DIP).
Alguns casos de gravidez ectópica podem ser causados por:
Defeitos de nascença nas trompas de Falópio
Complicações de um apêndice rompido
Endometriose
Cicatriz causada por uma cirurgia pélvica anterior
Fatores que também podem aumentar o risco de gravidez ectópica:
Idade superior a 35 anos
Ter muitos parceiros sexuais
Fertilização in vitro
Algumas vezes, a causa é desconhecida.
Outras vezes, a mulher engravida depois de fazer uma ligadura de trompas (esterilização tubária). A gravidez ectópica acontece com mais frequência em dois anos ou mais após o procedimento e não logo após a ligadura. No primeiro ano após a esterilização, somente cerca de 6% dos casos de gravidez são ectópicos, mas a maioria das gestações que ocorre entre dois e três anos após a esterilização tubária será de gravidez ectópica.
A gravidez ectópica também ocorre com mais frequência em mulheres que:
Fizeram cirurgia de reversão da esterilização tubária para poder engravidar
Usavam um dispositivo intrauterino (DIU) e ficaram grávidas (muito improvável de acontecer quando o DIU está no lugar correto)
A gravidez ectópica ocorre 1 vez entre 40 a 100 gestações.
COMO DESCOBRIR?
O médico realizará um exame pélvico, que pode indicar sensibilidade na região pélvica.
Possíveis testes incluem:
- Culdocentese
- Hematócrito
- Teste de gravidez
- Teste de sangue de HCG quantitativo
- Nível sérico de progesterona
- Ultrassom transvaginal ou para detecção de gravidez
- Contagem de leucócitos
Um aumento nos níveis de HCG quantitativo pode ajudar a diferenciar uma gravidez normal (intrauterina) de uma gravidez ectópica. As mulheres com níveis altos devem realizar um ultrassom vaginal para identificar se a gravidez é normal.
Outros exames podem ser feitos para confirmar o diagnóstico:
- D e C
- Laparoscopia
- Laparotomia
SINTOMAS:
ma gravidez ectópica pode parecer uma gravidez normal ao início - o teste de gravidez dá positivo e os sintomas iniciais podem ser semelhantes: falta de período, tensão mamária, náuseas e fadiga. Entre outros, os sintomas mais comuns são:
- Algum sangramento vaginal especialmente se for escuro e aguado
- Dor abdominal
- Cãibras num dos lados da pélvis
- Massa palpável dolorosa nas trompas ou ovários
Se a trompa de Falópio entrar em ruptura os sintomas incluem:
- Dor aguda na pélvis, abdómen, ombro ou pescoço.
- Tonturas
- Vertigens e queda da tensão arterial
Se sentir alguns destes sintomas deve dirigir-se ao médico com urgência. Uma gravidez ectópica pode significar risco de vida, especialmente se ocorrer numa das trompas de Falópio, pois pode causar a sua ruptura, podendo provocar uma hemorragia interna grave.
COMPLICAÇÕES:
Quando se tem uma gravidez ectópica, os riscos também vêm com ela. O tratamento de uma gravidez ectópica pode levar à perda dos órgãos reprodutores, ou mesmo à infertilidade. Se removeu uma das trompas de Falópio a probabilidade de engravidar diminui em 50%. Se fizer tratamento os riscos são ainda maiores, pois podem surgir hemorragias internas que podem levar ao risco de vida. Usualmente depois de ter uma gravidez ectópica a probabilidade de voltar a ter outra se decidir engravidar é de 15 a 20%. Neste caso, usualmente é aconselhado fazer uma ecografia precoce por volta das 7 semanas de gestação, para determinar se a gravidez é ectópica ou não.
vídeo sobre o assunto:
mais informações: http://www.meac.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/File/PROTOCOLOS%20GINECOLOGIA/cap7.pdf
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